Relacionamentos abusivos estão presentes em todos os âmbitos da vida. Eles podem ocorrer com pais, namorados (as), amigos (as), chefes, etc. O que se questiona normalmente é: O que fazer para sair disso?
Seria bastante simplório determinar algumas diretrizes para por fim a um relacionamento abusivo. Eles são construídos, muitas vezes embasados, em fraquezas, de forma que a vitima geralmente não consegue se ver fora daquela situação, por mais incômoda que ela seja. Dessa forma, pode-se dizer que o pontapé inicial é tomar consciência, não somente da circunstância, mas também de suas fraquezas.
Observar a si, entender quais os comportamentos, tanto seus como do outro, mais incomodam, é o início do processo de olhar para dentro. Perceber que todos têm defeitos e qualidades, errar é humano. A pessoa que está pressionando não é perfeita, assim como você. Portanto, perceber até aonde a cobrança do outro te afeta é importante para que seja possível impor limites a elas.
Independentemente da situação, é importante perceber o que levou a vítima a se colocar nessa posição e aceitar boa parte do que lhe é imposto. Quando ocorre no trabalho, onde o chefe abusa do poder, geralmente se inicia com o funcionário relevando mais do que deveria, muitas vezes por precisar do emprego e temer ser demitido. Todavia, quando a situação é afetiva, pode-se dizer que a problemática principal geralmente se encontra na autoestima. Logo, é de suma importância que seja iniciado um trabalho de psicoterapia a fim de fortalecer e firmar o sujeito.
Como pode-se perceber, acabar com um relacionamento tóxico é uma tarefa longa, árdua e dolorosa. Dessa forma, o processo psicoterapêutico mostra-se imprescindível, de maneira a reduzir não somente as angústias do processo, como os danos deixados.
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Texto: Samantha C. Castro
Psicóloga
CRP 05/49870
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